Amanhã entra em cartaz X-Men Apocalipse, o mais novo filme da franquia dos mutantes que teve início há 16 anos, e é considerado por muitos o estopim que causou a explosão dos filmes de super-heróis.




Vale lembrar que apesar de serem adaptações de quadrinhos da Marvel, os filmes não tem nenhuma ligação com o universo cinematográfico que estamos vendo desenrolar nos cinemas hoje. Na década de 1990, a Marvel passava por dificuldades financeiras e vendeu os direitos de adaptação para a Fox. Desde então, a Fox tem criado seu próprio universo, com participações de cineastas como Bryan Singer e Matthew Vaughn e um elenco cada vez maior.



Vamos voltar no tempo e rever todos os filmes que marcaram presença nesses 16 anos. Falarei de um filme a cada dia.



X-Men o filme deu o pontapé inicial. Dirigido por Bryan Singer (Os Suspeitos), o filme introduziu todos os elementos básicos comuns aos filmes: a escola, os alunos super-dotados, a descoberta da mutação genética como analogia do crescimento adolescente, a intolerância dos seres humanos, dentre outros aspectos. Mais importante ainda, introduziu um elenco capaz de dar vida a esses mutantes. Foi a estreia de Hugh Jackman no papel de Wolverine, além de trazer atores mais conhecidos como Patrick Stewart (Charles Xavier), Ian McKellen (Magneto), Halle Barry (Tempestade), Famke Janssen (Jean Grey), dentre outros.



Lançado em 2000, mesmo na época foi um filme surpreendentemente curto, com cerca de 90 minutos de duração. O motivo foi o cronograma apertado de produção, além de um orçamento igualmente baixo. Eles tiveram menos de um ano do início do roteiro até lançar o filme.



Para tanto, decidiu-se contar a história do ponto de vista da Vampira (Anna Paquin), uma adolescente que não podia tocar em ninguém senão o mataria, fato que a impedia de ter relacionamentos amorosos. Ela foge de casa, conhece o Wolverine no Canadá, e acabam sendo atacados por mutantes liderados por Magneto, o que os leva a serem resgatados pelos X-Men.



Com o orçamento apertado, não havia muito espaço para efeitos visuais. A Tempestade nem voava. No fim das contas, o forte do filme foi como tentou recriar de forma fiel aos quadrinhos a relação entre os personagens.



Essas limitações forçaram Singer a criar uma obra focada meramente em introduzir esse novo universo, com uma trama bastante básica sem espaço para grandes reviravoltas e desenvolvimentos. Ele teria de deixar as ambições narrativas para o próximo filme.



Como amanhã é dia de lançamentos, sexta-feira, reveremos o quanto o segundo filme elevou os padrões do primeiro. Fique com uma cena do filme original abaixo:








Posted in Postado por Eduardo Jencarelli às 14:11  

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